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domingo, 16 de dezembro de 2012

Cerveja e caipirinha de café


Uma mistura inusitada tem feito sucesso e agradado os paladares mais diversos em Santos, no litoral de São Paulo. Os responsáveis por esse feito são os baristas do Museu do Café, um dos pontos mais tradicionais da cidade, que criaram e adicionaram no cardápio novas bebidas refrescantes à base de café para que as pessoas experimentem durante o verão. Entre as bebidas mais curiosas está a cerveja de café.

A cerveja de café chegou a Santos há cerca de dois meses. A bebida é escura e é produzida em Ribeirão Preto com 6% de teor alcoólico. O barista André Almeida explica que o objetivo é desenvolver vários produtos à base de café. “Já tinham surgido diversas cervejas aqui, mas não estava dando certo. Não era tão gostosa. Quando ficava gelada não ficava tão saborosa. Essa é a que chegou mais perto do sabor do café junto com a cerveja e gelada é mais gostosa”, explica.

Almeida afirma que não demorou muito para a nova cerveja começar a fazer sucesso. Empresários de outros lugares vão até a cafeteria para comprar várias unidades. “Quando a gente adquiriu a cerveja, compramos só uma caixa. Achávamos que ia sair pouco. O pessoal começou a gostar e comprar. A pessoa que desenvolveu a cerveja fez muito certo. Gosto de cerveja e gosto de café. É impressionante”, diz. Para adquirir uma garrafa da cerveja é preciso desembolsar cerca de R$ 29.

Baristas do Museu do Café, em Santos, SP, preparam diversas bebidas com o café (Foto: Mariane Rossi/G1)

Baristas em Santos preparam diversas bebidas com o café (Foto: Mariane Rossi/G1)

Mas não é só a cerveja de café que está fazendo sucesso. A caipirinha de café é uma outra bebida que vem ganhando cada vez mais fãs. Gelada como a tradicional, mas com um gostinho de café, a bebida foi criada em Santos e leva todos os ingredientes de uma caipirinha normal. A diferença é que o gelo, ao invés de água, é de café. “Cortamos os limões em diversas etapas. Maceramos com açúcar do mesmo modo, usamos cachaça ou a cachaça de café, que também é um produto industrializado. Ao invés de colocarmos gelo normal, nós colocamos cubos de gelo de café. O objetivo é tomar a caipirinha gelada. Pelo gelo ser de café o gosto fica totalmente diferente”, explica o barista. Para fazer os cubos, basta colocar o café expresso na forma e levar para a geladeira.

Após fazer o teste e comprovar que a bebida tinha ficado exatamente como pensavam, eles deixaram a caipirinha de café disponível por uma semana para o público avaliar. A experiência deu certo e a bebida se tornou uma das mais pedidas da cafeteria. “Vendemos cerca de 30 copos por dia durante a semana. No fim de semana sempre vende mais”, conta Almeida.

Além de provar, o público também tem a oportunidade de aprender a fazer a bebida. Assim que a caipirinha começou a ser vendida, os responsáveis pelo local colocaram um vídeo demonstrativo na TV da cafeteria explicando o passo a passo sobre como fazer a caipirinha de café.

Cerveja de café é outra atração para o verão santista (Foto: Mariane Rossi/G1)

Cerveja de café é outra atração para o verão santista (Foto: Mariane Rossi/G1)

Outras opções
Outra opção bastante procurada nessa época do ano é o café havaiano. A bebida foi desenvolvida no Havaí e chegou no Brasil recentemente. No preparo, o café expresso recebe leite de coco e coco ralado por cima. “Fizemos um café curto com a espuma do leite. Nessa base, colocamos leite de coco e coco ralado. É completamente doce e leva leite condensado também”, explica. Ele diz que a bebida foi feita direcionada para o público feminino, que geralmente gosta de um café mais doce. Nesse caso, nem é preciso adicionar açúcar ou adoçante.

A gerente de qualidade da cafeteria do Museu, Brunna Cortezi, de 23 anos, é uma das responsáveis pelos cafés com um toque feminino. O café Marquesa foi feito especialmente para mulheres. Mas, ao contrário da caipirinha e da cerveja, a bebida é bem quente. Ela explica que o marquesa foi criado pelos baristas de Santos. A bebida leva chocolate em pó, licor de chocolate, uísque, duas medidas de café expresso e chantilly por cima. “Não é forte. Por isso ele é destinado às mulheres”, disse.

Café com coco também integra o cardápio do museu (Foto: Mariane Rossi/G1)

Café com coco também integra o cardápio do museu (Foto: Mariane Rossi/G1)

A barista conta que essa nova linha de bebidas veio para renovar o paladar dos fregueses e também para atrair mais mulheres à cafeteria, já que grande parte do público que consume café no local é masculino e, por conta disso, há poucos sabores destinados a elas. “Toda a mudança é positiva. Queremos atender todo o público. Resolvemos fazer esses produtos que chamam a atenção da mulher”, disse ela.

O investimento nas bebidas geladas e em inovações deu certo. “Saem muito. Começaram a sair desde outubro. Aumentou muito as vendas”, contou Almeida. Além disso, ele disse que existe muita procura por bebidas diferentes e, principalmente, pelas alcoólicas. Das 10 bebidas geladas, duas contém álcool. Já entre as quentes, quatro são alcoólicas. "Todas um gostinho diferenciado do café", finaliza.

Além do café, bebida Marquesa tem chocolate e chantilly (Foto: Mariane Rossi/G1)
Além do café, bebida Marquesa tem chocolate e chantilly (Foto: Mariane Rossi/G1)

FONTE

domingo, 2 de dezembro de 2012

Saiba mais Sobre o Café



Para os amantes do café, o Pontofrio.com apresenta este infográfico com dicas e curiosidades de uma das bebidas mais famosas do mundo. Aliás, da segunda bebida mais consumida no planeta, que além de ser deliciosa e ter variações para todos os gostos ajuda a evitar problemas no coração e, inclusive, a prevenir algumas doenças sérias. Atualmente, o Brasil é o 7º no ranking dos países que mais consomem café no mundo, o que faz do brasileiro um grande apreciador da bebida. Mas você sabe como distinguir um bom café? Descubra isso e muito mais sobre os prazeres de tomar uma boa xícara de café e compartilhe com os seus amigos, afinal, é sempre uma boa hora para um cafezinho.

 
 

 

O Brasil é um país de dimensões continentais e tem cerca de 2,2 milhões de hectares plantados com café. O café é cultivado por cerca de 300 mil produtores, em 12 estados (os cinco estados maiores são Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Paraná e Bahia). Esses produtores fazem parte, em sua maioria, de associações ou cooperativas distribuídas conforme a região de produção.
 
O Brasil é o maior produtor de café e a maior fonte mundial de cafés sustentáveis. Com dimensões continentais, o país possui uma variedade de climas, relevos, altitudes e latitudes que permitem a produção de uma ampla gama de tipos e qualidades de cafés.

A cafeicultura brasileira é uma das mais exigentes do mundo em relação a questões sociais e ambientais. A atividade cafeeira é desenvolvida com base em rígidas legislações trabalhistas e ambientais. São leis que respeitam a biodiversidade e todas as pessoas envolvidas na cafeicultura e pune rigorosamente qualquer tipo de trabalho escravo e/ou infantil nas lavouras. As leis brasileiras estão entre as mais rigorosas entre os países produtores de café.

Os produtores brasileiros preservam florestas e fauna nativa, controlam a erosão e protegem as fontes de água. A busca do equilíbrio ambiental entre flora, fauna e o café é uma constante e assegura a preservação de umas das maiores biodiversidades do mundo.

Atualmente, o café é fonte imprescindível de receita para centenas de municípios, além de ser o principal gerador de postos de trabalho na agropecuária nacional. Os expressivos desempenhos da exportação e do consumo interno de café implicam na sustentabilidade econômica do produtor e de sua atividade. O Brasil repassa 90% do preço de exportação do café ao produtor, uma das maiores taxas no mundo.

Ano a ano aumentam os investimentos em certificações, que promovem a preservação ambiental, melhores condições de vida para os trabalhadores, melhor aproveitamento das terras, além de técnicas gerenciais mais eficientes das propriedades, com uso racional de recursos. O volume expressivo de cafés sustentáveis produzidos anualmente e a alta qualidade e diversidade das safras brasileiras fazem do Brasil um fornecedor confiável e capaz de atender às necessidades dos compradores internacionais mais exigentes.



Café na internet
Entre as ações de promoção do café brasileiro está um site na internet, disponível no endereço eletrônico http://www.cafesdobrasil.com.br:8080/home-pos-evento.aspx. Na página, os internautas terão informações, nos idiomas português, inglês e espanhol, sobre produção e área plantada.



Curiosidades
- O consumo de café no mundo é de cerca de 1.600 milhões de xícaras diárias.
- Nas primeiras cafeterias turcas do início do século XVI, o café não era tomado em xícaras, mas servido bastante quente em pequenos pratos fundos.
- Até 1727, a planta do café não era cultivada no Brasil. Mas com sua adaptação ao solo brasileiro, rapidamente as primeiras sacas de grãos de café começaram a ser exportadas.
- O maior produtor mundial de café é o Brasil, seguido pelo Vietnã e pela Colômbia.
- Existem 78 países produtores de café no mundo.
- Cada xícara de café contém entre 80 e 200 mg de cafeína. Para um consumo saudável, o ideal é beber até quatro xícaras de café por dia.

FONTE

http://www.pontofrio.com.br/infografico/cafe.aspx

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Café, de Humberto Mauro



O CAFÉ - (1958) Filme sobre café realizado pelo pioneiro do cinema no Brasil, Humberto Mauro
Humberto Mauro (Volta Grande, 30 de abril de 1897 — 5 de novembro de 1983) foi um dos pioneiros do cinema brasileiro. Fez filmes entre 1925 e 1974, sempre com temas brasileiros. Filho de Gaetano Mauro, imigrante italiano, e de Teresa Duarte, mineira culta e poliglota, ele nasceu na Zona da Mata mineira dois anos depois da histórica sessão cinematográfica promovida pelos irmãos Lumière, em Paris. Quando criança, mudou-se com a família para Cataguases. Pioneiro do cinema no Brasil, Humberto Mauro é considerado, por muitos, o maior cineasta do país.

Desde os primeiros filmes, na gênese do cinema brasileiro, ele esboçou sua escolha: era o País que queria botar na tela. Por seus mais de 350 filmes e documentários sobre nossa realidade, foi adotado pela geração de cineastas e críticos que brotaram na década de 1960 como o pai do Cinema Novo. Para ele, era apenas um poeta da sétima arte, e completava: "O cinema nada mais é do que cachoeira. Deve ter dinamismo, beleza, continuidade eterna".

Ano: 1958
Companhia Produtora: INCE - Instituto Nacional Cinema Educativo
Direção: Mauro, Humberto
Duração: 30min
Estado: DF
Fotografia: Mauro, José A.
Outros títulos: O CAFÉ - HISTÓRIA E PENETRAÇÃO NO BRASIL;
País: BR
Processo: BP
Sinopse/Enredo:

A trajetória do café no Brasil, o plantio, a colheita, o beneficiamento, o transporte, a distribuição e o consumo. Aspectos da cidade de Ribeirão Preto, pioneira no cultivo da planta, e o Museu do Café Francisco Schmidt com relíquias, miniaturas de veículos de tração animal, bustos e esculturas de personagens ligadas ao universo cafeeiro: negros escravos, imigrantes italianos e alemães, e fazendeiros históricos.

Mapas animados demonstram o percurso do café, da origem africana passando pela Ásia, Europa, América Central e chegando ao Brasil. Queimadas e plantações de café. Na cidade de Resende, herma em homenagem a Luiz Pereira Barreto, introdutor do café bourbon no país. Casarões, fazendas e plantações do Vale do Paraíba. As formas primitivas do beneficiamento do café: pisoteamento de grãos, monjolos hidráulicos e de tração animal, e pilagem manual.

O transporte por muares em percursos longos e acidentados. A locomotiva "Baroneza", pelo Barão de Mauá, a primeira utilizada para o escoamento do café. A cidade de Campinas e as rodovias para o litoral. O porto de Santos e os navios carregados com sacas de café por guindastes e pelo trabalho dos estivadores. Animação demonstra a penetração do café no estado de São Paulo e sua posterior expansão para o sul de Minas Gerais e o norte do Paraná.

Etapas do cultivo do café: o preparo das mudas; os cuidados no plantio e na disposição dos cafezais; o combate às pragas com a pulverização aérea; os eventuais estragos da erosão e da geada; irrigação por aspersão; e a floração dos cafezais. Homens, mulheres e crianças trabalham na colheita. O transporte dos grãos por canaletas até os terreiros onde trabalhadores, com o uso de rodo ou de animais, espalham o produto para uma secagem uniforme.

A colheita do café extrafino: o especial cuidado na escolha do fruto; o maquinário que retira a poupa e peneira o café; a lavagem do produto em tanques; o transporte e o processo de secagem. As máquinas brasileiras de beneficiamento e o trabalhado feminino na escolha do café. A classificação de grãos, espécies e tipos como o moca, moquinha, bourbon, despolpado e o maragogipe. As estações de rebeneficiamento e o ensacamento mecanizado. A fiscalização do Instituto Brasileiro do Café na coleta de amostras e em testes de aroma e degustação.

Mapa demonstra a exportação do café brasileiro para os mercados do mundo inteiro. O trabalho no embarque das sacas nos portos. A torrefação doméstica e industrial e o empacotamento do Café Palheta em pó. Instruções domésticas para a conservação e a receita de preparo do café O movimento de consumo da bebida em balcão de bares. O centro desenvolvido da cidade de São Paulo, reflexo do poder econômico do café.

UM POUCO MAIS SOBRE HUMBERTO MAURO



Desde cedo se dedicou à música, tocando o violino e o bandolim. Interessado também em mecânica, ingressou no curso de engenharia em Belo Horizonte, que abandonou um anos depois para voltar a Cataguases. Como as linhas de transmissão de eletricidade chegavam à região, trabalhou na instalação de energia elétrica nas fazendas.

Foi para o Rio de Janeiro em 1916, onde trabalhou como eletricista. Aos 17 anos, vai estudar Engenharia em Belo Horizonte. Para custear os estudos, arruma emprego. Tarefa ingrata: levantava às três da manhã para colocar o dedo no barbante que amarrava pacotes da Imprensa Oficial. Retornando a Cataguases em 1920. Neste mesmo ano casou com Maria Vilela de Almeida (Dona Bebê), com quem permaneceria casado pelo resto da vida.

Em 1923, passou a se interessar por fotografia. Adquiriu uma câmera Kodak de Pedro Comello (pai da atriz Eva Nill), imigrante italiano a quem convenceu a se instalar em Cataguases como fotógrafo e de quem se tornaria amigo inseparável. Ambos compartilhavam de uma paixão pelo cinema, principalmente pelos filmes americanos de aventura. Admirava D.W. Griffith e King Vidor.

Em 1925, Mauro e Comello compraram uma câmara cinematográfica de 9,5 mm, marca Pathé, com a qual Mauro filmou um curta-metragem cômico de apenas 5 minutos de duração. Mostraram esse filme a comerciantes locais, tentando convencê-los a investir numa companhia produtora de filmes em Cataguases. Com o apoio financeiro de Homero Domingues compraram uma câmara de 35 mm e centenas de metros de filme. Mas o filme que resolveram fazer ficou inacabado.

Ainda em 1925, com a participação do negociante Agenor Cortes de Barros, fundaram em Cataguases a Phebo Sul América.

Em 1926 realizam Na Primavera da Vida e em seguida Thesouro Perdido, um filme nos moldes dos filmes de aventura americanos, com muitas e complicadas cenas de ação. Foi premiado como o melhor filme brasileiro de 1927. Este filme contou com a única participação nas telas da mulher de Mauro, com o nome artístico de Lola Lys.

Com o sucesso de Thesouro Perdido, Mauro pôde ampliar sua produtora, rebatizada de Phebo Brasil, e desenvolver filmes de acordo com sua visão pessoal. Seu trabalho seguinte, Brasa Dormida, é uma bem sucedida mistura de aventura e romance, com excelente aproveitamento dos cenários naturais, em que não falta uma excitante (para os padrões da época) cena erótica. Lançada em 1929, foi distribuída para todo o país.

Seu longa-metragem seguinte, seu último para a Phebo, Sangue Mineiro é considerado sua obra-prima em Cataguases. Lançado em julho de 1929, percorreu todo o país com sucesso de crítica e público. Aqui ele deixa de lado a aventura e faz um filme intimista, em que os únicos conflitos são os do coração.

Mauro manteve estreitas ligações com poetas e escritores modernistas da época, especialmente com os integrante do chamado Movimento Verde. Criado em Cataguases após a Semana de Arte Moderna de 1922, tinha como integrantes Rosário Fusco, Francisco Inácio Peixoto, Ascânio Lopes e Guilhermino César, dentre outros, que eram responsáveis pela edição da Revista Verde, um dos marcos da literatura modernista brasileira.

Com o surgimento da Cinédia, em 1929 ele vai para o Rio de Janeiro e começa a trabalhar com Adhemar Gonzaga, dirigindo as primeiras produções do estúdio, Barro Humano e "Lábios sem beijos", mostrando domínio na técnica do cinema falado.

O sucesso desses filmes tornou a Cinédia o estúdio mais importante da época. Em 1931 foi lançado Mulher, na qual Mauro atuou como câmera, cabendo a direção a Octavio Gabus Mendes. Seu filme seguinte, Ganga Bruta, teve dificuldades na sua realização que se prolongou de 1931 a 1933. Era um filme de estrutura narrativa revolucionária para a época, com flashbacks e cortes rápidos.

Depois de dirigir a Voz do Carnaval (1933), seu primeiro musical, troca a Cinédia pela Brasil Vita Filmes (1934), um estúdio fundado pela atriz Carmen Santos, estrela de vários filmes de Mauro. Na nova casa, fez Favela dos Meus Amores (1935) e Cidade Mulher (1936).

A convite de Edgar Roquette-Pinto, Mauro se junta ao Instituto Nacional do Cinema Educativo, onde por décadas realizou documentários sobre temas tão variados como astronomia, agricultura e música.
Enquanto trabalhou no INCE , Mauro dirigiu apenas três longas metragens: Descobrimento do Brasil (1937), com música de Villa-Lobos, Argila (1940) e Canto da Saudade (1952), onde também trabalha como ator, num papel secundário.

Afastado do cinema desde 1974, quando fez o curta-metragem "Carro de Bois", passou a viver em seu sítio Rancho Alegre, em Volta Grande, onde morreu, aos 86 anos, quase que completamente cego, após uma forte pneumonia.

Humberto Mauro é autor do mais significativo ciclo regional do cinema brasileiro, iniciado em 1926 com "Na Primavera da Vida". Durante seus últimos anos de vida, Mauro foi a inspiração principal da geração do Cinema Novo. Nelson Pereira dos Santos e Glauber Rocha eram seus admiradores declarados.

Mesmo sem dirigir, deu colaboração informal a cineastas como o próprio Nelson, para quem escreveu os diálogos em tupi-guarani de Como era gostoso o meu francês, Paulo César Saraceni e Alex Vianny.

Apesar de não ter feito carreira internacional, devido às limitações da época, foi homenageado no Festival de Cannes como um dos cineastas mais importantes do século XX.

Eis o que Ana Paula Galdini pesquisou e disse: Década de 30, cinematografia mais constante. Humberto Mauro destaca-se.

Em 1933, o primeiro filme falado para os estúdios da Cinédia, de Adhemar Gonzaga: A Voz do Carnaval com Carmem Miranda. É considerado um semi-documentário,utiliza cenas reais, gravadas ao vivo e que são mescladas com cenas de estúdio.

Documentou favela em outro semi-documentário, Favela dos Meus Amores. Imagens de um morro carioca, com a participação de uma escola de samba, a Portela
.
Em 1936 a carreira de Humberto se rendeu ao documentário. A pedido do então ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, o professor Edgar Roquete Pinto criou o Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE) e convidou Humberto Mauro. Filmou mais de 300 documentários de curta, entre 1936 e 1964: Dia da Pátria, Lição de Taxidermia, Vacina contra Raiva, A Velha a Fiar e Higiene Doméstica, e, a série As Brasilianas, na qual registrou exibições de músicas folclóricas.

FONTE

http://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_Mauro

http://www.cafefacil.com.br/blog/tag/humberto-mauro/

domingo, 14 de outubro de 2012

Linha de Café da Hario



A Hario é uma empresa japonesa que, desde 1921, valoriza a qualidade na produção e design dos seus produtos. Com a experiência dos artesãos da marca, ela vem aprimorando seus negócios e proporcionando ao mercado soluções inteligentes para o dia a dia.

A linha de café da Hario traz coadores de cerâmica, vidro e acrílico; filtros naturais; conjuntos que contam com um método profissional para coar o café extraindo o sabor original; copos que se encaixam perfeitamente nos coadores, entre outros utensílios que aproveitam toda a tecnologia para oferecer inovação e funcionalidade em seu dia a dia.

Em relação ao visual, as peças chegam com características das concepções japonesas com o uso de linhas inteligentes e simples aliadas a acabamentos elegantes!  http://bit.ly/QUVXyZ.

O segredo está nos detalhes de sua estrutura. Sua parte interna, por exemplo, apresenta linhas espirais que facilitam a expansão do pó de café no momento em que a bebida é coada. Uma abertura grande na base do coador que permite que a velocidade seja controlada. Assim, o café absorve a água durante o tempo necessário, resultando em uma bebida limpa e saborosa (sem aquele pozinho no fundo da xícara). Quem diria que detalhes tão pequenos fariam tanta diferença?

De acordo com o barista vice-campeão do Mundial de 2010, Raul Rodas, a Hario V60 pode maximizar algumas características (como acidez e doçura) do café coado. “É isso que eu chamo de bebida limpa! Sem vestígios, só café”, disse Raul durante sua palestra ministrada em parceria com Cecília Sanada (Octavio Café) e Daniela Capuano (Suplicy Cafés Especiais) no evento da Café Editora.


O filtro de papel também é diferente. Ao contrário dos tradicionais, ele é totalmente em formato de cone permitindo que a filtragem seja por igual e não deixa que o fluxo de água encontre qualquer tipo de obstáculo.

São seis opções diferentes de tamanhos da Hario V60. A opção menor (130gr/ml ou 1 xícara de café) e outra que faz café para 3 xícaras (ou 390gr/ml) podem ser encontradas em plástico (cor vermelha ou transparente), porcelana (vermelha ou branca) e vidro.

Segundo o site Specialty Coffee, cada material poderá influenciar no resultado final da bebida. O V60 de porcelana, por exemplo, consegue manter a temperatura da água que coa o café por mais tempo e permite que corpo e doçura ganhem mais destaque no paladar. Se você estiver curioso, confira aqui a análise completa em inglês.

Este vídeo explica como é o Hario V60.
Hario V60 Coffee Dripper – How to guide from Artazza on Vimeo.

FONTE

http://www.mexidodeideias.com.br/index.php/mundo-do-cafe/voce-sabe-o-que-e-uma-hario-v60
 

Café: Memória Afetiva


Prefiro o meu café feito no coador de papel, cafeteira, máquina de café, mas acredito que a forma de fazer o nosso café "sabor reconfortante", aquele café de quando se chega em casa depois de ficar o dia todo fora trabalhando, viajando ou mesmo enfrentando situações divertidas ou complicadas... envolve toda uma bagagem de arte e emoção.

'Sei que passar um café usando coador de pano não tem mistério algum, mas era algo inédito para mim e mesmo o óbvio costuma ter sutilezas que podem fazer diferença. Concluído o processo, eu que já bebi incontáveis litros de café ao longo da vida, saboreei aquele com direito à emoção de primeira vez. Há anos eu não bebia um café tão gostoso. Não, não foi porque eu fiz. Foi por aquilo que ele me fez... acessar.(...) A memória afetiva é um poema de amor que realça o sabor de tudo.

A vida pode ficar muito pequena quando olhamos para ela com o olhar estreito. O tédio acontece quando nos afastamos da capacidade de nos encantarmos com as coisas mais simples do mundo. De nos abrirmos às novidades. De inventarmos moda. De fazermos diferente. De aprontarmos artes capazes de deixar o coração respirar macio no meio de tanta aspereza. O tédio acontece quando nos afastamos da capacidade de buscar a ludicidade possível nos detalhes que nos acostumamos a chamar de banais. De nos desprogramarmos. De nos livrarmos um pouco dos nossos roteiros para ousar alguns improvisos.

Quando eu comentei com algumas pessoas a minha experiência com o coador de pano, houve gente que não entendeu nada: “Você está maluca? Esse troço dá muito trabalho!” Não sentiram a poesia. O simbolismo. A metáfora. Não perceberam que o que dá trabalho mesmo é viver sempre do mesmo jeitinho. Pois eu quero mais dessa maluquice que me ajuda a reinventar maneiras de estar aqui. Porque para se estar aqui com um pouco que seja de conforto na alma há que se ter riso. Há que se ter fé. Há que se ter a poesia dos afetos. Há que se ter um olhar viçoso. E muita criatividade.'

Ana Jácomo
 
Ana Cláudia Saldanha Jácomo (1966) é carioca, formada em Jornalismo, funcionária pública, e absolutamente enamorada, desde criança, pelo exercício de escrever. O estilo predominante em seus textos é a prosa poética, a exemplo de “Almas Perfumadas”, que publicou, ainda inédito na internet, no Releituras, quando o site estava inaugurando o espaço para novos escritores. Na década de 90, participou com contos e crônicas das antologias "Hoje", "Agora" e "Já", resultantes do trabalho da Oficina Literária do poeta Cairo Trindade, a qual freqüentou por cerca de um ano. Em 2001, lançou um livro independente intitulado “Parto de Mim”, impresso na Fábrica de Livros da SENAI, com duas tiragens já esgotadas. Apaixonada por música, desde sempre, no finalzinho de 2006 começou também a percorrer o caminho da composição musical. Gosta de dizer que escrever é o seu trabalho mais lúdico. Seu jeito preferido de prece. Sua maneira predileta de levar o coração para pegar sol.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Curiosidades Sobre o Café



O café é eficiente principalmente contra a dor muscular provocada pelos exercícios físicos. Um estudo feito por cientistas da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, demonstrou que duas xícaras de café diminuem em até 48% as dores que surgem depois de um treino com carga. Para os demais tipos de dor no corpo, consuma duas xícaras grandes de chá de gengibre todos os dias.



30 Curiosidades sobre o Café

1 – O café foi consumido pela primeira vez por volta do século IX na Etiópia.
2 – Existem 65 países no mundo que cultivam o café. Todos estão na faixa equatorial da África, Ásia e América.
3 - Em 1675 Charles II, rei de Inglaterra baniu as casas de café. Ele afirmou que estas casas eram locais onde as pessoas se juntavam para conspirar contra ele.
4 – Dia 1 de Outubro é o dia oficial do café no Japão.
5 – Cientistas descobriram mais de 800 compostos aromáticos no café.
6 – O café é o segundo elemento mais comercializado no mundo, sendo petróleo o primeiro.
7 – O Brasil produz cerca de 40% do café consumido mundialmente.
8 – Um inglês de nome George Washington que vivia na Guatemala inventou o café instantâneo em 1906.
9 – Um quilo de café tem entre 4.000 e 5.000 grãos de café.
10 – O café é usado como bebida há mais de 700 anos.
11 – O café preto simples sem açúcar não contém calorias.
12 – Mundialmente, mais de 20 milhões de pessoas trabalham na indústria do café.
13 – Existem mais de 25 tipos de plantas de café, mas apenas 2 são populares: a Robusta e a Arábica.
14 – A espécie de planta Arábica tem um aroma intenso e um sabor suave e profundo e tem uma quantidade mínima de cafeína.
15 – A espécie de café Robusta é uma espécie vigorosa, de sabor forte e um teor de cafeína mais elevado.
16 – 75 % do café mundial vem da planta de café Arábica.
17 – Beber uma única xícara de café que tenha estado em infusão durante cerca de 20 minutos dá ao corpo 300 fitoquímicos que funcionam como antioxidantes, permanecendo no corpo durante cerca de 1 mês.
18 – Em tempos passados, na Turquia, o noivo e a noiva tinham de prometer um ao outro nunca deixar de providenciar café nas suas vidas.
19 – O café espresso tem 1/3 da cafeína do um café americano.
20 – Os grãos de café são na sua origem um fruto, e cada fruto contém 2 grãos.
21 – O cafeeiro tem folhas ovais, flores brancas e perfumadas que crescem em forma de cacho.
22 – O café da Nicarágua, Margogpipe, produz os maiores grãos de café no mundo.
23 – São necessários mais de 42 grãos de café para fazer um café espresso.
24 – Uma árvore de café vive entre 60 e 70 anos.
25 – No mundo, mais de 1400 milhões de xícaras de café são bebidas diariamente.
26 – A cafeína do café aumenta o poder de alguns analgésicos como a aspirina e o paracetamol.
27 – A palavra “cappuccino” tem a sua origem no século XVI, mais concretamente na ordem dos frades Capuchinhos que, devido aos seus capuzes, eram chamados de “cappuccinos”.
28 – Um barista é um especialista na preparação de cafés.
29 – O Japão é o 3º país mais consumidor de café no mundo.
30 – Diz-se que Voltaire bebia cerca de 50 xícaras de café por dia.




FONTE

http://www.cafefacil.com.br/blog/tag/30-curiosidades-sobre-o-cafe
 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O melhor café – quando, onde e como quiser




Coffeebrewer é a resposta para as preces de todos os amantes de um bom café. Oferece grãos selecionados à mão, torrados separadamente de acordo com o tipo, resultando em sabor e aroma únicos. Tudo isso dentro de uma bolsa, completamente portátil, permitindo uma combinação do melhor produto com a maior liberdade.

Dentro da bolsa existe um filtro com 26g do melhor café gourmet. É preciso apenas colocar meio litro de água quente e deixar de cinco a oito minutos para obter três xícaras de café delicioso e rápido. O filtro separa o café pronto do pó, de forma a impedir que ele fique amargo com o tempo. O sistema único de preparação foi projetado para preservar os óleos naturais do café, o que ressalta as sutilezas do sabor e do aroma.

Coffeebrewer tem a intenção de provar que, para conseguir um café de excelente qualidade, não é necessário a utilizar máquinas caras e complicadas, nem enfrentar filas enormes em lojas especializadas; apenas usar um sistema simples, com os melhores grãos do mundo, podendo apreciar um delicioso café em qualquer lugar e a qualquer momento.



fonte

http://negocioemvista.com.br/alimentacao/o-melhor-cafe-quando-onde-e-como-quiser

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Starbucks Refreshers: preparo à base de extrato de café verde

 

 
A partir desta semana, todas as lojas Starbucks no país receberão no cardápio uma nova categoria de bebidas preparadas chamadas Starbucks Refreshers.

Os lançamentos preparados à base de extrato de café verde, fonte de cafeína, gelo, suco e frutas naturais.É uma nova maneira de tomar café: refrescante, surpreendente e com baixa caloria, rico em vitamina C e com toda a cafeína proveniente dos grãos.

O extrato de café verde tem origem 100% arábica, e é obtido por meio de um processo exclusivo patenteado da Starbucks, para tirar toda a cafeína natural dos grãos não torrados. O resultado é um mix de aroma e sabor mais fresco, suave e leve, diferente do sabor característico do café.

fonte

administradores

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Design pode deixar o café da manhã ainda mais inspirador?


Um dia inspirador tem que começar com um bom café da manhã, não é? Já falamos aqui como o café, além de nos deixar mais alertas e concentrados durante o dia, pode ser também tema para a arte. E uma bela mesa de café da manhã, com objetos e utensílios de design bonito, funcional e divertido, deixa esse momento gostoso do dia ainda melhor!


Por isso, vasculhamos a internet atrás de jogos de xícaras, canecas, bules e outros itens com design inusitado e inspirador para seu café da manhã. Encontramos nos nossos blogs parceiros alguns exemplos muito bacanas! No Bem Legaus descobrimos a caneca flutuante. O projeto do designer americano Tigere Chiriga, que adora tomar chá, é um ótimo exemplo de design de produto criativo.


A própria alça dá a impressão da caneca estar flutuando, e o designer garante que apesar de poder quebrar, como qualquer objeto de porcelana, ela é bem resistente. Chiriga fez um protótipo e iniciou uma campanha no site de crowdfunding Kickstarter para conseguir produzir em série a caneca, e já conseguiu o financiamento necessário! Então em breve essa caneca incrível deve estar no mercado.


E se pra você aquele cafezinho expresso bem forte é como “combustível de foguete” para dar mais disposição, vai adorar essa xícara com aletas que lembram aqueles antigos foguetes dos quadrinhos e seriados de ficção científica dos anos 50. Muito legal, né? Ela pode ser comprada através do site Shapeways, que entrega no Brasil!


E no Objetos de Desejo encontramos esse jogo de chá super fofo que os apaixonatos por gatos vão adorar! O bule e as xicaras acopladas criados pelo designer japonês Shinzi Katoh é puro charme! E o melhor, também podem ser comprados pela internet, no site ModCloth.


Mas um bom café da manhã não está completo sem um pão quentinho com aquela manteiga derretendo, certo? Mas e quando a manteiga está gelada, dura como pedra? Pois é, a empresa de pães inglesa Warburtons fez uma pesquisa que identificou essa como uma das grandes frustrações na hora do café da manhã e chamou uma equipe de especialistas para encontrar uma solução. E assim criaram a Toastie Knife, uma faca que se aquece a 42o C, a temperatura ideal para derreter a manteiga mantendo suas propriedades. Genial, não? Descobrimos a Toastie Knife através do Marketing na Cozinha.

E para vocês, o que não pode faltar num café da manhã ideal e qual invenção o deixaria ainda melhor?

fonte

http://www.assimumabrastemp.com.br/2012/07/design-pode-deixar-o-cafe-da-manha-ainda-mais-inspirador/

terça-feira, 26 de junho de 2012

Painel Com Grãos de Café



Artistas completam painel feito com grãos de café, após 10 dias de trabalho, no Parque Gorky, em Moscou, Rússia. A obra, que ocupa área de 30 m², foi considerada a maior já feita com grão de café.

fonte

g1

terça-feira, 29 de maio de 2012

Chá de Café


Olhe bem a embalagem ao lado. Embora tenha jeito de potinho de iogurte, isto é uma embalagem de café. Na verdade, é um sachê de café individual, muito parecido com os sachês de chá que existem por aí.

O utilização deste produto dispensa a necessidade de uma máquina de café ou de qualquer aparato como cafeteiras, coadores, etc. Basta ter a mão um copo - ou xícara - de água quente e pronto. A pessoa encaixa o potinho (que possui um vinco) no canto do copo e espera. Depois, basta puxar pela cordinha, e o sache pode ser jogado fora. As fotos abaixo com o passo-a-passo ilustram bem o modo de uso da embalagem e do produto.

A invenção é de uma empresa sueca chamada OneCafé. O lançamento porém, se concentrou na Grã-Bretanha, justamente por causa do hábito de sua população em tomar chá. Pode-se dizer que é quase um chá de café, que une o sabor do café feito do pó e a praticidade do café solúvel.



Ecologicamente correto, o plástico do pote é biodegradável e o café é orgânico.

FONTE

http://indesignsp.blogspot.com.br/2009/08/cha-de-cafe.html

sábado, 19 de maio de 2012

Genot Cafés Especiais

Genot Café Especiais

A palavra "genot", de origem holandesa, ganhou o significado de "prazer" e "alegria" em um dialeto africano. Foi utilizada pelo proprietário, Paulo Sérgio Gillen, para batizar o endereço por expressar o sentimento que ele tem em relação aos cafés especiais. Engenheiro de formação, Gillen morou na Espanha por uns tempos e, para se manter, trabalhou em alguns restaurantes por lá.

A experiência o ajudou na hora de abrir, em 2005, a cafeteria instalada no mezanino de uma livraria. Na época, muitos clientes resistiam ao sabor mais marcante das bebidas servidas ali. Hoje, não são poucos os que consultam os atendentes para conhecer a origem dos grãos do tipo arábica. Oriundos de lotes selecionados da Fazenda Serra Negra (MG), eles são torrados com cerca de um mês de antecedência e moídos na hora.

Duas baristas operam a máquina italiana La Marzocco, de onde saem o expresso e o cappuccino tentação, que leva ainda chocolate cremoso e leite vaporizado. Na casa tricampeã, as xícaras podem ser escoltadas por uma fatia de cheesecake de frutas vermelhas ou pela tapioca de carne de sol na nata com queijo de coalho. Para os dias quentes, o cardápio propõe a taça de sorvete de trufa com ganache, café, amêndoas e cookies.

O melhor da música clássica ao sabor do melhor café

A música erudita tem seu berço no ocidente (Europa) e seus principais períodos são o Renascentista, Barroco, Clássico, Contemporâneo e Moderno. A música ocidental tem como maior expressão a Clássica que surgiu no fim do século XVII e início do XVIII. Escola Clássica Vienense foi sua maior expressão, levando a cidade de Viena à condição de capital musical européia.

Entre suas realizações mais relevantes estão à introdução e o estabelecimento da “forma sonata”, estrutura musical desenvolvida a partir das sonatas, sinfonias, concertos, aberturas, quartetos e árias.

A música clássica correu o mundo é tornou famosos músicos que se imortalizaram no estilo como: Beethoven, Schubert, Brahms, Wagner, Liszt, Haydn, Tchaikovsky, Bach, Vivaldi, Mozart, Chopin, entre muitos outros, referências mundiais e fonte de inspiração para todos os seguidores do gênero.

No Brasil a música erudita foi introduzida a partir dos jesuítas e colonizadores portugueses na região tendo sofrido influências indígenas, já que os jesuítas os ensinavam a música no modelo europeu. Surgiram a partir daí alguns compositores brasileiros, porém foi somente com Villa-Lobos que o país ganha algum respeito na música erudita na Europa e passa então a formar talentos genuinamente brasileiros.

As principais expressões do gênero são as sinfonias, o quarteto de cordas e o concerto, demonstrando assim, o triunfo da música instrumental. O fato é que a música Erudita vem atravessando os séculos com a mesma emoção do seu nascimento, encantando seus ouvintes com uma sonoridade apaixonante.


Em celebração a esse grande gênero musical o Genot Cafés Especiais abre a edição de maio do Projeto Genot Maior. Nesta quarta-feira, dia 02, se apresentam o Duo Violões Álvaro Barros e Danilo Guanais, com um repertório exclusivo para os clientes da cafeteria, num pocket que promete emocionar o público presente.


No repertório, obras que vão do período Renascentista ao Contemporâneo. Dentre as principais destacam-se: Diferencias sobre Guardame las Vacas (Luys de Narvaez); The Flat Pavane / Galliard to the Flat Pavane (John Johnson); Drewrie’s Accordes (Anônimo da Renascença Inglesa); Toy for two lutes (Robert Johnson); La Roussignol (Anônimo da Renascença Inglesa); Sete canções infantis húngaras (Autor desconhecido); Jongo (Paulo Belinatti); Círculo das Cordas (Marco Pereira), entre outras.


SAIBA MAIS

Duo de violões Álvaro/Danilo – Em 1984, os professores Álvaro Barros e Danilo Guanais, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte formaram o Duo Álvaro/Danilo, com o objetivo principal de integrar os gêneros erudito e popular na música instrumental para violão. Entre as diversas apresentações que fez, o duo montou vários shows e atuou como solistas em concertos com a Orquestra Sinfônica do RN, além de participar de importantes seminários de violão no nordeste como recitalistas.


Em 2008, o duo realizou importantes recitais em parceria com o coro milanês Cantosospeso e com o coro paulista Luther King, em cidades italianas, como Veneza, Gênova e Milão.

Em 2009, por ocasião dos 50 anos da UFRN, o duo gravou seu primeiro cd. Desde sua criação, o duo vem desenvolvendo um intenso trabalho na divulgação do repertório violonístico, em arranjos e transcrições que apresentaram em programas de rádio e televisão, ou em concertos, realizados em diversas cidades do Brasil e Europa, sempre consolidando as características buscadas pelo duo: equilíbrio entre técnica e expressividade.


fonte


http://genot.com.br/o-melhor-da-musica-classica-ao-sabor-do-melhor-cafe/

http://vejabrasil.abril.com.br/natal/comidinhas/genot-cafes-especiais-27545

domingo, 6 de maio de 2012

uMA tORNEIRA DE cAFÉ


Eu preciso de uma torneira desta!!!

Se você é fã de um café, seja simples ou gourmet, a qualquer hora do dia, que tal instalar uma torneira da bebida em sua cozinha? O conceito pode parecer estranho à primeira vista, mas é isso mesmo: a Top Brewer é uma cafeteira feita em forma de torneira de aço inoxidável, que pode ser acoplada a qualquer tipo de mesa.

A estrutura se assemelha muito a uma pia, e inclui o menor espumador de leite do mundo, que aquece o ingrediente apenas sob demanda. Assim, você pode escolher entre espresso, macchiato, preto, latte ou cappuccino. Você também pode selecionar apenas leite (quente ou frio), água, chá ou um chocolate quente.



Segundo as informações divulgadas, um dos diferenciais da cafeteira está no modo de controlá-la. É possível escolher a sua bebida e acionar o eletrodoméstico pelo toque do iPhone ou iPad. Os grãos são moídos na hora e, caso você não tenha um smartphone em mão, um teclado sensível ao toque também ajuda a colocar a cafeteira em funcionamento.

FONTE

http://todaela.uol.com.br/organizacao/uma-torneira-de-cafe-para-sua-casa

http://www.scanomat.com/coffee-brewers/topbrewer

Espresso é sem X


Aderimos à campanha “Espresso é sem X” que foi lançada por Brian W. Jones, autor do blog Dear Coffee I Love You.

Ao contrário do que pensam os estudiosos da língua portuguesa, o Café é Espresso porque é extraído sob pressão e não porque ele é extraído rapidamente.

Nossos baristas estão usando camisetas explicando o motivo da grafia. Vamos utilizar a grafia correta antes que tenhamos que modificar nossos cardápios, oferecendo cafés extraídos na Aeroprex ou na French Prex.


FONTE

http://www.ateliedograo.com.br/blog

sábado, 28 de abril de 2012

Café com Garapa


A mistura é tradicional da cidade de Parati, no Sul Fluminense. A comerciante Corina Teixeira mostra como se prepara o café com garapa, que deve ser feito com caldo de cana fresco e, de preferência em coador de pano, para conservar o aroma do café.


Massa Pão

Calda
1 kg de açúcar, 1 garrafa (cerveja) de água e cravo

Massa
100g de margarina
5 gemas
250g de trigo
1 coco (fruta) ralado

Modo de preparo
1º Em uma panela coloque aproximadamente 900g de açúcar junto c/uma medida de garrafa de cerveja, só que com água, ok!. Não se esqueça de colocar 12 cravos. Deixe até derreter o açúcar e desligue.
2º Coloque em um recipiente 100g de margarina, as 5 gemas e 250g de trigo e vá juntando a calda e o coco ralado.
3º Unte as forminhas de empadas e preencha com a massa. Leve ao forno pré-aquecido. Não deixe dourar.
4º Desenforme, passe no açúcar refinado, coloque em forminhas de papel.


Fonte: Via Brasil – Globo News
fonte

http://cccmg.com.br/conheca-a-tradicional-receita-do-cafe-com-caldo-de-cana/

sábado, 14 de abril de 2012

Dia Internacional do Café



Para celebrar o Dia Internacional do Café, comemorado em 14 de abril, o Museu do Café, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, preparou uma programação especial e gratuita. As atividades incluem aula sobre como preparar um bom café em casa, degustação harmonizada, apresentação de orquestra e abertura de mostra temporária em homenagem ao centenário do Santos Futebol Clube.

Logo pela manhã, às 11 horas, a atração é a aula especial do barista André Almeida, responsável pelo Centro de Preparação de Café do Museu do Café e pelos cursos ministrados na instituição. Em uma mesa montada no espaço da Cafeteria do Museu, o barista irá ensinar como preparar um bom café em casa abordando temas como a importância da água, a qualidade do café, a quantidade de pó ideal para a proporção de água utilizada e o modo correto realizar a filtragem. Em seguida, as bebidas preparadas com os grãos Chapadão do Ferro – encorpado e com leve acidez – e Bourbon Amarelo – que se destaca pela doçura –, serão servidas para degustação harmonizada com petit-fours.

Após saborear seu café, o visitante pode aproveitar para conhecer a mostra temporária “O centenário do Santos Futebol Clube”. Formada por quatro painéis, a mostra faz um breve passeio pela história entrelaçando os dois principais responsáveis por tornar o nome da cidade conhecido em todo o mundo: café e futebol.


Entre outras curiosidades, as fotos e textos revelam como na efervescência de uma cidade que enriquecia por concentrar 90% das negociações de café do Brasil começam a surgir clubes e associações. Entre eles, em 14 de abril de 1912, um que se tornaria referência mundial: o Santos Futebol Clube. Outro destaque é a menção a Athiê Jorge Coury, um dos dirigentes mais famosos da história da agremiação e presidente do clube à época do bicampeonato mundial, em 1962 e 1963, que começou sua carreira como corretor de café.


A mostra temporária está montada no espaço da Cafeteria do Museu e fica em cartaz até 7 de maio com visitação gratuita.

Encerrando as comemorações, às 17h30 no Salão do Pregão, a orquestra do Instituto Grupo Pão de Açúcar de Santos, formada por 40 jovens alunos, apresenta repertório mesclando canções populares e eruditas.

O Museu do Café fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. Seu horário de funcionamento é de terça-feira a sábado das 9 às 17 horas, e aos domingos entre 10 e 17 horas. Os ingressos para visitação custam R$ 5, estudantes e pessoas com mais de 60 anos pagam meia-entrada. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda-feira a sábado das 8 às 18 horas, e aos domingos entre 10 e 18 horas. Mais informações estão disponíveis em http://www.museudocafe.org.br.


fonte

https://santosturismo.wordpress.com/2012/04/12/museu-celebra-dia-internacional-do-cafe-com-programacao-gratuita/

quinta-feira, 1 de março de 2012

Café A Brasileira reabre em Coimbra


Coimbra vai voltar a tomar café n' A Brasileira a partir de hoje (01/03/2012). O clássico espaço, aberto em 1928 e encerrado há 17 anos para tornar-se um pronto-a-vestir, regressa ao destino para que nasceu. E garantem que o espírito do velho café se mantém.



O espaço onde funcionou o emblemático café A Brasileira, antigo palco de tertúlias políticas e literárias em Coimbra, reabre hoje, com o mesmo nome, na Rua Ferreira Borges. O proprietário, Lúcio Borges, promete "surpreender" quem participar na inauguração, às 17h30, mas não garante que os antigos clientes reencontrem muitas marcas do antigo café, que depois do encerramento, em 1995, já abrigou uma loja de *pronto-a-vestir.



"Está lindíssimo, mas não vou dizer mais - tenho mantido as portas fechadas porque quero que seja uma surpresa para todos", explicou Lúcio Borges, de 40 anos, que admite não ter "muitas memórias" do antigo café.



O arquiteto que concebeu o espaço, Ricardo Tralhão, aponta como exemplo das peças recuperadas "um enorme candeeiro, com cerca de dois metros de diâmetro". As louças terão o logótipo d' A Brasileira e quem for ao restaurante, no 1.º e no 2.º pisos, poderá saborear um bife com o mesmo nome, mas confeccionado segundo uma receita nova e original.



As mesas, cadeiras e louças que foram encontradas não chegaram a ter aproveitamento, "por estarem muito degradadas". O arquitecto assegura que se manterá "o espírito d' A Brasileira" e o proprietário promete organizar atividades culturais, ainda não agendadas.



Lúcio Borges, proprietário de uma pastelaria na Rua da Moeda, também em Coimbra, adquiriu o edifício há quatro anos e chegou a planear abrir o café, pastelaria e restaurante em 2010. "O estado de degradação do prédio", no entanto, fez com que as obras se prolongassem "muito para além do previsto", explica.

FONTE

http://fugas.publico.pt/Noticias/301316_cafe-a-brasileira-reabre-em-coimbra

*DEFINIÇÕES*

Alta-costura (haute couture em francês): é a confecção artesanal sob medida e com exclusividade. Charles Frederick Worth produziu em Paris, em 1858, o primeiro desfile de moda, com modelos ( antes as peças eram expostas apenas em cabide).


Para ser conhecida como uma Maison de Haute Couture, a marca deve obedecer critérios que são estabelecidos pela Câmara da Alta Costura , as empresas seguem padrões bem definidos. Não existe Alta Costura fora da França.

As grifes que hoje atuam no mercado de alta-costura são: Valentino, Chanel, Dior, Lacroix, Givenchy, Balmain, Balenciaga, Versage, e Lanvin.

O Prêt-à-porter (pronto para vestir): surgiu depois da segunda guerra mundial, logo se popularizou, por oferecer maior praticidade para adquirir roupas, variedade de estilos e preços (grifes fazem pronta entrega em lojas). Prêt-à-porter é toda roupa que não é produzida para um consumidor específico e exclusivo, mas sim para um grupo de consumidores em potenciais porque é vendido em lojas.